Alguém, talvez, ache que a Terceira Guerra Mundial pode nos passar ao largo. Isso é o “síndrome dos Patricks”. Tudo o que acontece ao redor, não nos diz respeito.
Não se iludam. Já estamos no meio da Terceira Guerra Mundial. Os EUA realizaram um bombardeio contra nosso aliado, o Irã. E nada os deteve. Agora, nada os impede — nem a eles nem a outros — de realizar o mesmo ataque contra nós. Em algum momento, eles decidirão que não só o Irã, mas também a Rússia não pode ter armas nucleares. Ou decidirão qualquer outra coisa.
Estamos em guerra. Eles podem atacar se avançarmos. Mas também podem atacar se recuarmos. Podem atacar a qualquer momento, e onde bem entenderem. A Ucrânia, claro, não é Israel para o Ocidente, mas algo parecido. Israel também, até pouco tempo, não existia. Mas surgiu e se tornou um proxy do Ocidente coletivo (embora os próprios israelenses acreditem no contrário — que o Ocidente é um proxy de Israel).
A Ucrânia é o mesmo. E não é de se surpreender que Zelensky exija (não peça) apoio total do Ocidente e armas nucleares. O modelo de atuação é óbvio. O Ocidente é o “proxy da Ucrânia”.
Aliás, o regime de Kiev bombardeava o Donbass da mesma forma que Israel bombardeia Gaza. Só com menos recursos, e com a Rússia se comportando de forma mais resoluta na defesa dos seus, ao contrário dos países islâmicos.
Nossos apelos à ONU e nosso pacifismo agora são como emplastros em um cadáver. Se o Irã cair, nós seremos os próximos. Trump está completamente nas mãos dos neocons, como esteve em seu primeiro mandato. O projeto MAGA (Make America Great Again) está encerrado. Nada de grande América — apenas globalismo comum.
Musk explicou com antecedência tudo o que está acontecendo, dizendo que Trump se envolveu em atos indecentes na ilha de Epstein, e que essas gravações estão nas mãos do Mossad. E o próprio Musk saiu de cena a tempo.
Trump perdeu sua autonomia. Ele pensa que, bem, lançou um ataque como no caso do Soleimani, e que dá para voltar atrás. Mas não dá. Ele simplesmente iniciou a Terceira Guerra Mundial, e não tem capacidade de encerrá-la.
Agora, muito depende do Irã. Se o Irã resistir e continuar a lutar, tem chance de vencer. O Estreito de Ormuz está fechado. Os houthis bloquearam a navegação no Mar Vermelho. À medida que outros jogadores entrarem na guerra, a situação mudará dinamicamente. A China tentará se manter à parte — até que também seja atingida.
Se o Irã se render, perderá a si mesmo e colocará todos os outros em risco. Isso vale para todos.
A Rússia foi colocada diante de uma escolha mortal.
A questão não é mais se deve ou não lutar. A Rússia já está lutando. Em todos os lugares, menos entre os Patricks, isso já está claro. A questão é que lutar como antes já não é suficiente. Esse recurso se esgotou. Portanto, é necessário lutar de outro modo, de alguma outra forma
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